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domingo, 20 de março de 2011

inferência do eu

é no improviso que me encontro
e entre tanta ausência
a face invisível que me faço ser

estou psicografando meu próprio eu
nos muitos outros eus que ainda não conheço,
e deixo eles me dizerem quem são.

assim,
enquanto haver festa para comemorar,
cerveja para beber
e amigos para cultivar,

eu bebo um gole de vida a cada dia

e me faço renascer pelo etílico da noite,
pelo ébrio das palavras
que, vestidas do sentimento alheio,

emprestam-me alguma significância
dessa inferência do que pretendo ser...

2 comentários:

Quintal de Om disse...

hoje te disse que é
um menino balanço,
embalando sorrisos
pra lá e pra cá.
mas é pros meus olhos
e pros dos outros não sei,
sei apenas que o poema faz cama
pras versos sonharem num travesseiro de lua,
numa mesa de bar, a loucura
é pura e os amigos são lírios
exalando perfume por onde passar.
é o sorriso do dia,
a veste que a vida
se veste e vai,
pontilhando os passos
nesse compasso
de saber não sabendo
o instante tecendo
menino você,'
uma estrela brilhante.

Que lindo, lindo, Márcio.
Meu beijo!

CARLA STOPA disse...

Márcio, emprestar-lhe significância das minhas alegrias avermelhadas de pôr-de-sol será cumplicidade do querer ser...Sempre...
Grande beijo e minha admiração.

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