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domingo, 26 de abril de 2009

A dança das Tulipas

E m toda força que se tenta levantar
com o coração áspero,
tártaro esplendor dessas esferas que cospem o inverso,
em meu tálamo de cicatriz, aqui,
que o meu gosto sorve paladares,
que a minha boca prova amores,
espalho meu sal, minha fé imaculada
diante desse véu horizonte –tule,
que zomba da minha concretude.
Ah, que eu me abro! Ah, que a primavera vem!
Que a minha tulipa agridoce me lave os lábios,
sentimento acuado – hoje que aqueles olhos miúdos
estavam cansados, mãozinhas esticadas,
abertas, precisando esperança
e um sorriso doce de criança
me convidando a colher flores pela relva crua da manhã.

4 comentários:

Ester disse...

Oi querido amigo, que lindo jardim abristes hoje aqui para nós!



Estou passando para pedir um favorzinho, se der para vc votar no blog Esterança nesse link abaixo, ficarei muito agradecida!

http://elainegaspareto.blogspot.com/


ou passe lá no Esterança, o link direto está lá,


Obrigada, viu...!



bjs!

Cris Animal disse...

E que vc encontre nessas mãos pequenas e nas flores colhidas toda a esperança para seu sustento.

beijos

Sueli Maia (Mai) disse...

Na verdade eu vi uma tela surreal, sabes. Flores em tons fortes mas era arte surreal.

Beijos,
Mai

Quintal de Om disse...

Que as flores colhidas, sejam capazes de lhe fazer sorrir um sorriso de criança por uma primavera inteira... e por todas as proximas também!

Beijo no coração, amor meu.

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