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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Fronteira

Porque eu saio soçobrando sussurro,
e a cadeira é trégua,
uma minerva delicada derramando meu olhar
para além do seu passeio,
garbo minha boca, saliva-me cedo,
pois de manhã, eu busco no indefinido
desse contorno, um toque suave
de seus delírios.
Meu olhar atravessado
busca cortar paralelos
desses castelos desmoronados.
Meu olhar inquietante busca agora
a fronteira aberta do seu encanto,
busca o que está cego
e guardado num canto de segredo.

Um comentário:

Beatriz disse...

Belo e intenso.
beijo, querido

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