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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

auto retrato

de tudo serei ausente,
mas dentro do meu coração,
atento como quem sente...
sem o fim que me toma,
sou o caos de mim...
eterno jeito de me fazer
concreto, céu imperfeito
de me desfazer em ruína,
sina do destino
que ainda hei de ser...

3 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Atualizando minha leitura, mais um dos teus bonitos poemas!
abraço

Katrina disse...

nos destruímos para nos reconstruírmos depois, cest la vie

Erica de Paula disse...

Que poema bonito...

Andava com saudades de vir aqui...

Bjos

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