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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

imensidão

e quando tudo era menos complicado
eu sorria mais, eu queria mais
e quando um vento forte soprou
e quando a noite desabou
como um lençol de estrelas
e quando uma lua imensa
se apossou da minha vida
com seus detalhes de fios em prata
e quando aquela lata era apenas
um esconderijo onde as mariposas
se escondiam e o dia invadia
aquele canto abandono
e quando eu ainda era dono
das minhas respostas
e quando eu era leve como penas
essas brumas do viver
esses brios da minha vicissitude
essa atitude imperfeita
mas menos feia que não declarar
ao vento a minha ilusão
ao tempo a minha falta de razão
essa emoção desembainhada de corte
forte como uma película
onde arrisco os amores
onde dissipo as minhas dores
e quando tudo era mais claro
eu era vasto e me tornei imensidão

3 comentários:

Quintal de Om disse...

Mas as coisas são mesmo assim!Um dia sim, no outro não.
Um dia nossa casa, no outro imensidão.
Um dia sol, no outro chuva.
Um dia pera, no outro uva...

Só a mudança é a permanência da vida: mudará sempre... até o fim dos dias!

Abraço então... :)

Anônimo disse...

Uma história como as outras, mas contada de forma diferente, é sempre uma história melhor de se ler.

Beijo lírico.

Erica de Paula disse...

Coisa linda....

Estava com saudades de te visitar!

Bjos no coração!

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