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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Arcabouço

Eu tive um lapso de tempo
e ali estava guardado tudo que era só meu:
eu amei tudo que tinha amado,
eu sorri tudo que era risonho,
fui um berço estranho
e fuga de não querer
onde passei meus instantes
colhendo encantamento.
Agora o momento me pertence,
pois eu quero amar o que é distante,
meu corpo cambaleante
é um cálice derramado de mim,
sou vento forasteiro
nessa terra tamanha
de caçar ilusões pelo labirinto do sentir.
Tuas mãos estavam sobre meus ombros
e o segredo que eu senti
está guardado em teu coração,
pois meu olhar não desvia
nem te perde de vista
pelo arcabouço do salão.

4 comentários:

Quintal de Om disse...

Vento que bate, que leva, que vai...
leve e leva na brisa um momento de sentir assim, como se fosse algum sopro de vida, ainda que desconhecido.

Erica de Paula disse...

Ah, mas vir aqui visitar-te é garantia de encantamento pleno...

Lindo poema!

Bjos!

Beatriz disse...

"danças e conduzes lindamente..."
os passos deixados no salão conduzirão as memórias e o amanhã.
beijo poeta

Sueli Maia (Mai) disse...

Oi, querido.

Eu AMO. Este seria o tempo de AMAR, sem lapsos de tempo?

Beijos, querido.

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