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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Viaduto

De tarde é chegar em casa,
um alívio de espera,
beber a sede que o dia secou
e escorraçar do corpo
a rua que ficou pesada
de tanto assunto,
de tão alheio que é o instante
misturado de ausências.
Depois, é comer um pouco
de silêncio ouvindo uma canção
destoando aquelas vozes
surdas que um viaduto
espalhou em meu coração.

4 comentários:

Quintal de Om disse...

...E que esse silêncio, no fundo, seja paz.

Beijo meu, querido!

A Cor da Imaginação disse...

Adorei seu textinho.
Beijossssssssss

Cris Animal disse...

Inevitável...começei a ler e lembrei do meu avô!

Acho que tudo me lembra ele...rs

esse chegar em casa é tão bom ! O porto seguro da alma e do corpo.

beijos

Anônimo disse...

Lindo poema !!!

Beijos, Juliana

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