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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O que será que me dá?

O que será que me dá
nesse breu de ilusão
como ateu possesso
das minha verdades?
O que será que me dá,
oh sereia do meu mar,
quando o canto teu
vem me salvar?
O que será que me dá
pela noite atoa enluarada
sentir febre de amor,
sentir vontade de amar?
O que será que me dá,
que te deu assim me encantar,
que me fez tão certo divagar
pelos cantos dessa minha ilusão.
O que será que me dá
quando bebo teus versos,
quando encontro-me disperso
como folhas farfalhando ao vento
a minha distração.
O que será que me dá,
não sei, quero apenas ficar
embevecido aqui, pairando como
pluma no ar.

2 comentários:

Beatriz disse...

propositalmente, me lembrou a música do chico que eu adoro.
muito bom, poeta.
beijos e feliz natal!

Lílian Alcântara disse...

epa, isso dá um samba raiz, dá que dá haha, alias seu comentário poético no meu blog entrou pra lista dos comentários mais seletos que recebi...

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