Feed

Assine o Feed e receba os artigos por email

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vermelho

Soube a força imensa que me invade,
olhar as paredes e desejar
um freio para não chegar mais rápido,
pois não estará ali nenhuma estátua
que procuro, apenas muro, que prende.
Fui mais veloz que um alado
e prendi em mim as pegadas,
tecido vermelho, cetim, teu vestido espelho
guardando as lembranças
que ainda não desenhei de rasgar um riso...
Essa ponte guarda um rio profundo,
em cada ponto extremo,
a derradeira promessa e uma árvore madura
tentando achar vida numa ainda semente...
Quem quer que ainda sente,
vence o medo e vira pluma e vento,
mas meu segredo é mesmo não
saber voar... voar...

3 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Outro belo poema, muito bem escrito, é um prazer vir ler!
abraço

Quintal de Om disse...

então, que permaneça e seja verso leve.... e voe.

Sim!

Voe.... por aqui mesmo!

beijo meu...

E nessa vida de louco, corrida tentando ultrapassar os ponteiros das horas, sinto saudades de ti.

Esteja bem.

Sam...

Sueli Maia (Mai) disse...

A derradeira promessa, não te disseram, ela é sempre a penúltima.

Beijos, amigo.

Arquivo do blog