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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

verso particular

quem sabe o grau particular
das coisas não ditas,
quem sabe a ferida branca
da palavra mais muda,
quem sabe a brandeza
da tempestade
mais avassaladora...
agora sou seta e vento,
verso particular
de um instante
que deixou de acontecer...

3 comentários:

Dauri Batisti disse...

Este é pequeno mas inversamente grande na beleza.

Um abraço.

Sueli Maia (Mai) disse...

Pois é, poeta, quem haverá de saber senão a alma ou além dela o poema inaudito?

Beijos, amigo.
Fica bem.

Beatriz disse...

instantes são fugazes, por isso mesmo instantes.
beijos poeta

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