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segunda-feira, 22 de março de 2010

Levitação

Não posso prender em mim as amizades,
os amores, os abraços,
nem me fazer banhar de todos os risos que,
por ventura, semeei com minha falta de jeito.
Mas, talvez, eu continue com esse defeito,
essa mania de vento:
é que com a platéia insurgente da vida,
dessas que se contradizem,
eu sou o próprio aplauso
num quase enlevo,
numa quase levitação.

3 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

O bom é saber que sempre se pode voltar.

Sueli Maia (Mai) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Quintal de Om disse...

Mas, pra que desejar prender? Que façamos laços e não apertemos os nós.

É nesse conectividade assim, nesse estar livre querendo estar "preso" que os risos brotam leves e transparentes... como sementes de vento, ao vento, ao léu.

Estrelas no chão, abraços nos braços... é que felicidade simples, assim, meio desajeitada, do seu, do meu de qualquer jeito, tem gosto de mel!

E eu, sinto saudade dos seus araços, de me banhar dos seus risos, sorrisos, gargalhadas... mas não pq esteja preso, mas pq faz morada aqui, nesse peito meu!

É solo firme, mas completamente liberto.

(sauadde danadaaaaaaaaaa rsrs)

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