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terça-feira, 25 de maio de 2010

ponte aérea

ah, esse desavesso
confessando em mim
tudo que não posso ser...
eu quero guardar meu gozo,
mostrar a perda,
deixar um canivete
cortar meu ânimo,
pois antes, antes
era uma euforia,
suas respostas rápidas,
sua concordância sem verbo,
mas era essa literária
empatia desintelectualizada
de um meliante
com sua postura de
atriz, pelos menos
suas pernas
num plié contemporâneo
me fazem, ainda,
curtir essa essência
embargada de minha voz
com o âmbar veloz
de sua postura
de menina
com alguns sonhos urbanos
para realizar...

4 comentários:

Pâmela Grassi disse...

márcio,

cá estou a agradecer os retalhos de carinho que deixastes num canto do blog,

cá estou também a deslizar neste escrito saído a pouco do forno, feito pão quente,

esse des(avesso)confessam fragmentos que, em constante movimento, vagam entre a gente de ponta-cabeça,

um beijo,

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Márcio Ahimsa

"ponte aérea"

Pura alquimia sua poesia, adorei,
PARABÉNS

Efigênia Coutinho

Fabricante de Sonhos disse...

Ahhh meu poeta!
Perfeito! Lindíssimo...
As palavras ultrapassam seus sentidos. É tudo tão sólido. Urbano, real...
A identificação é imediata.
Porque é tão humano.

Muitas vezes me sinto do avesso, vivendo contra o tempo. Eu não faço parte do rebanho.
Acho que você também não...

Ah.. Quando puder, visite minha "nova casa". Acho que vai gostar... (www.millaborges.com/blog)

Um beijo nesse coração bonito!

Katrina disse...

esses nossos sonhos....

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