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sábado, 23 de outubro de 2010

Quem?

Essa noite eu não fiquei só,
não saí pra rua - eu apenas
tive mais sorte que dançar -
Agora tenho um lugar
que me faz de instante
e não importa o antes.
Porque depois também eu não sei,
mas seguro um aplauso
esse sorrir infinito,
esse olhar mais bonito
que atinge o meu dia...
Se é madrugada e escuto
o silêncio, descubro
que acordo, me vejo perdido
nessa hora, quando mais preciso
entender que sou feito de vento
e vale quem ria comigo
como companhia...

3 comentários:

Zélia Guardiano disse...

Lindo, leve e, ao mesmo tempo, profundo.
Musicalidade enorme!
Encantei-me com o poema, amigo Marcio.
Grande abraço

Quintal de Om disse...

... E o tomar a solidão em goles secos, vou deixando no fundo da garrafa.

Belo poema.

Sueli Maia (Mai) disse...

A solidão é um lugar onde a poesia e a melodia se deitam.

beijo

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