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domingo, 12 de junho de 2011

Amor

O amor, este de além agora
e que, em desmedida,
eu procurei sem demora,
é infinito grão de enterna vida.

No instante, amor real
é o sonho que nos toma -
de dois a soma
do que não é igual.

E, tão logo o toque
esperado - o beijo
que, lento, não sufoque
e nos misture... eu vejo.

A inquietude, ouvir a voz
e em riso dormir tão tarde.
Somos aqui, em nós,
o amor, chama que nos arde.

3 comentários:

Quintal de Om disse...

O amor
é onde mora
toda a demora
de permanecer
e de não se findar
sem antes
reflorescer.

CARLA STOPA disse...

"...é fogo que arde sem se ver..."

Dauri Batisti disse...

Querido amigo,
estou num projeto de pesquisa em psicologia aqui na Universidade federal do Espírito Santo em que procuro olhar essa profusão de escrita-literatura na internet.
Tomo estas escrituras que se mostram nestes blogues - poemas, crônicas, contos, novelas, e outras formas de expressão em que predomina a escrita como uma forma de literatura, mesmo que uma literatura de anônimos, “deslivrados” escritores, desconhecidos sujeitos do dizer.
A intenção da pesquisa é - falando com poucas palavras - investigar nesses espaços ciberculturais denominados blogues, pela escritura-literatura que neles se publica, a constituição de sujeitos, modos de existência, de resistências, empoderamentos de vida.
Tenho que selecionar um certo número de blogues dentre tantos o seu é, seria um deles. Espero contar com a sua colaboração. Aguardo resposta. Lá no essapalavra você encontra meu e-mail, ou lá mesmo pode deixar seu comentário-resposta.
Sua colaboração consistiria em ter umas “conversas” comigo, pelos modos-meios “virtuais”, pelos comentários no blogue, por e-mail, etc, etc.
Obrigado.
Um abraço,

Dauri

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