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domingo, 22 de agosto de 2010

De carne e sonho

O sempre é tudo e nada
um pé descalço perene
pela estrada...
As gargantilhas do desespero,
o tombo da lucidez,
a líquida imagem
do amor: são tudo mar,
tudo estrelas,
constelação de versos
que atrela em minha alma
o desejo consistente,
a fome de sal e pedra,
a lânguida insensatez
de me construir
de verbo,
de me destituir desse
aço irreversível de razão
e me fazer
de carne e sonho.

2 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

São esses poemas que eu falo, tu cometes na emoção dos comentários e espalhas por ai.

Vez outra eu encontro um desses no 'inspirar'.

Simples assim, poemas.

abraço imenso

Anônimo disse...

O material sempre etéreo de que é feito o poeta.

Gostei, Márcio!

Beijo.

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