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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

a flor dos capinzais

a rua fria
cheia de noite.
o vento açoitando
um rosto sem
esperança...
por onde anda
essa ilusão?
os olhos secos
bebem as vidraças,
os olhos cheios
de vida branca
e cinza.
a boca bebe
a fome,
come agora o nome
no inusitado
das horas...
matar a vida
a cada dia
enquanto
a morte não chega.
não creio mais
no ineditismo
das coisas -
proclamo sim
a palavra nova
que a velha
ausência -
flor dos capinzais -
tange de janela
no meu mundo
de concreto e lida.

2 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Ela sempre será flor, bruta flor que - forte - irrompe o inóspito prá colorir a paisagem.


beijos, amigo querido.

fica bem!

Quintal de Om disse...

E que nos capinzais, haja flores e que se tornem visiveis da sua janela.

Meu abraço pra você, em dias.... assim!

Querido, boas férias! ;-)

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