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sexta-feira, 6 de maio de 2011

subúrbio

...a palavra surgiu dos meus dedos como um imenso norte no subúrbio desatinado de escrever. vivo no anonimato dos dias, versejo apenas a inusitada experiência de estar vivo. não escrevo uma palavra para agradar ao ego, nem desfazer a índole de ninguém. escrevo porque escrever é uma forma de me desmistificar do mundo, ou inserir, ou inexistir, ou, simplesmente, virar pedra a alma amolecida que não pratico no subterrâneo que meus olhos captam em outros escombros...

3 comentários:

Lê Fernands disse...

"escrever, quando salva, cumpre o papel".

fernand's



bjsmeus

Quintal de Om disse...

emergiu no vão daquelas esquinas entrelaças às suas pernas, àquelas portas daqueles cortiços, de tantas pensões misturadas à escuridão felina que chega assim, naquela surdina de tantos escombros guardados por baixo da pele de gente, da gente, de tanta gente em tantos instantes, imersos no mesmo vão dos dedos. De tantos medos onde somente a palavra, tem a chave e a senha pra ser a única a adentrar mais fundo que nos vão, mas explodir do abismo, implodindo em si.

Fantástico, Márcio,
Meu beijo, querido.

CARLA STOPA disse...

Escrevo o incomunicável e calo, apagando o resto...

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