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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Calçadas...

Dessas indulgências,
faço cômodo fechado
para guardar tropeços,
guardar os endereços errados
que passaram distantes
de um número qualquer.
Dessas ausências,
faço janelas abertas
para fugir indiferenças,
para rasgar minhas mesmices
de temperar suas faltas de temperança.
Meu destino é porta aberta
de dias longos nessas
obras inacabadas de mim
que deixam poeiras espalhadas
por essas calçadas
tão pisadas por seus pés.

5 comentários:

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Márcio Ahimsa, bom ler você neste dia que vai tomando corpo ao universo,
com admiração,
Efigenia Coutinho
Escritora

Hugo de Oliveira disse...

A minha admiração pelo seus escritos é grandiosa. Gosto muito mesmo...

abraços

Hugo

Beatriz disse...

E as calçadas,
alçadas alçadas pelo vento,
serão novas estradas,
onde não será preciso pés,
mas o teu viés de imensidão.

beijo poeta querido

O mar me encanta completamente... disse...

Eis-me aqui, pelas suas "Calçadas".
Caminhando por seus versos objectivos coerentes à temática, num poema estruturado.
O contraditório que se estabelece, até nos sentimentos mais simples das relações humanas.

Beijinho de saudade

Aquelamenina disse...

muito bom mesmo =)

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