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domingo, 30 de agosto de 2009

Fim de semana

Para quê deixar a porta aberta?
A porta aperta, sentinela do caos, vítima indiscreta,
os valores tais quais
deixei espalhados pelo chão... Nítido chão.
E quando desembrulhou aquela película que me fechava,
eu era um tule, rótulo de entulho fechado, baixo e inóspito
com aquelas dobradiças enferrujadas. Eu era leve...
Agora, rojão prestes a falhar, uma tábua dissecada
até a última gota, seiva que fana, finda sobre
meus galhos estatelados,
rijos, úmido chão.
Está gravada aqui, nesse filme em preto em branco,
rodando como uma fotografia estática na parede,
essa sede que não passa, aquele sorriso amarelo,
essa vontade de esquecer... esquecer... esquecer.
Quê que é isso? Essa preguiça quase profana?
É mais um fim de semana que acaba de acabar.

5 comentários:

Quintal de Om disse...

A vida não finda, começa. E tudo ainda assim recomeça mesmo quando aparenta terminar!

Deixa,
Deixa passar... Porque volta!

Beijo Meu...

LOHAN GOMES disse...

adorei. estou te seguindo :D

http://blogmultitematico.blogspot.com/

Sueli Maia (Mai) disse...

Márcio, lá vem a cidade e uma nova semana e outra vez haverá portas que apertam e talvez se estivermos centrados, elas nos abram os olhos e de olhos abertos, as portas do mundo se abram em novas semanas depois do após, numa nova semana...
Portas apertarão e ao criativo, todo escape, seguro, será possível.

Abraços, amigo.
Uma boa nova semana

Christi... disse...

Tenho ás vezes esse mau costume de deixar a porta entreaberta, quando na verdade se precisa fechar..
amei, e um final de semana que se foi, e uma semana linda pra vc que fica, assim eu desejo.

bjs anjo

Beatriz disse...

entre a porta aberta e o fim reside essa beleza dos teus versos.adorei.
beijo e abraço poeta

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