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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Uma paráfrase

Ao teto
a saciedade
varrida de brisa
ventila a dor
que nessas veias
ardem,
ar de vertigens
que incendeia
o virgem instante
de mornez e tédio.
No fim, semblante
aliviado
e poesia,
arquiteto de fazer
o tempo passar
tranquilo e fresco.

3 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Ventos artificiais soprando argumentos poéticos. E na aridez desses tempos, ventiladores de teto espalham a tua poesia.
Adoro o frescor de teus versos, Márcio.
Adoro sentir a leveza e simplicidade de tua alma.
.
Este aqui me lembrou os primeiros de há dois anos atrás. Quando se é assim como tu, que tens a alma cheia de poesia, a exasperação, sem reclamação, transborda poeticamente.

adorei!

beijos mil

Quintal de Om disse...

Sim, o tempo passa tranquilo e fresco.

Mas, o que arde nas (minhas) veias é de um outro nome

Gostei desse post.

Beijo meu

Anônimo disse...

Olhar para o teto e autoventilar... só pensei nisso, e nos cobertores que chutei para sentir o ar da criação.

Beijo.

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