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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Doce abundância

Nessa doce abundância,
redunda em mim
uma teimosia de alado:
que todas essas folhas
transparentes se incendeiem
de tua sutileza
e queimem em mim,
labaredas de teus versos
ornando meus olhos
de teu encanto.
Essas palavras me molham
de sabor no degelo
de minha pele.

3 comentários:

Beatriz disse...

É uma ternura dilacerada essa, parece flutuar no aço.
abraço e beijo, poeta.

Hugo de Oliveira disse...

Nossa...amigo, quanta riqueza nesse texto viu.

Abraços

Hugo

Sueli Maia (Mai) disse...

Redonda, a bunda abunda e redunda em mim, em ti, no mundo que abunda...

Putz!
Show!!!
Beijos,

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