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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

rua pequena

transbordam rios afora,
embora tristes,
olhos gotejam mesmices
que outrora riam.
nem tampouco a chuva,
nem o arroubo,
nem luva, o que me veste
agora, é uma vontade
de verter poema...
verter a rua que ninguém
mais usa.

3 comentários:

Hélia Barbosa disse...

E assim, suavemente,
transbordas poesias
em mim
nesse gotejar
de amor, sonho e saudade
sem fim...

Lindo tecer de palavras...

Beijos!!

Lua Nova disse...

Ruas pequenas, nos caminhos da alma, esquecidas nas memórias, alicerces de nós.
Seu blog é um deleite pra minha alma.
Um poema mais eloquente do que o outro, todos falaram ao meu coração.
Parabéns, Márcio, gostei demais.
Te convido a conhecer meu blog e, espero, me dê a honra de receber um comentário seu.
Beijokas e um delicioso fds.
Seguindo...

Zélia Guardiano disse...

Lindíssimo, Márcio!
Imagens encantadoras, essas que você cria...
Adorei!
Grande abraço, amigo!

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