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domingo, 3 de abril de 2011

Abril

Embora o tempo passe
e o primeiro olhar fique
cada vez mais distante,
ou subir em árvore
não seja mais necessário,
tomar banho na chuva,
rir à toa sem previsão,
comer sanduíche de mortadela
e roubar um beijo
toda vez que demore qualquer
encontro, ainda é,
das minhas faltas,
a que mais me comove.
E pensar que isso,
algum dia, possa findar,
é, dos meus temores,
o mais avassalador.
Então, meu bem,
cinco ou seis anos
ainda são bem menos
do que espero para continuar
sorrindo com o sorriso
que me arranca com o seu jeito
de me tocar o coração.

6 comentários:

Quintal de Om disse...

Abril
céu de abril
céu no cio
parindo estrelas
apartando beiras
sem beiradas
sem estradas
uma casa na árvore
um punhado de manhã
um ecoar de riso
e esse sorriso...
que seja pra sempre
de açucar e de mel.

Elen Abreu disse...

Que belo,que amor,que saudade!Imaginar nunca mais ter quem nos amamos é muito difícil.
Escreves muito bem
Te sigo amigo==*
Beijos e fica com Deus

ania disse...

é...ler vc é emoção sempre! Sua sensibilidade afaga a alma de quem aqui vem...saio com a minha afagada!

bjos..

Vou te deixar o endereço do meu blog
de sonetos...se puder...deite seu olhar por lá...

www.sonetosdevarandasazuis.blogspot.com

bjos...

Celso Mendes disse...

subir em árvores
planar azuis
sorrir à toa
em abril
abrindo sóis
de maio

Parabéns, poeta!

CARLA STOPA disse...

Infinitamente mais sorrisos refletidos uns nos outros...É o que desejo...Grande abraço.

Karola disse...

olá, lindo cantinhoi
uma linda semana
...beijos e flores
;)

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