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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

castiçal

até onde o tempo
é um engodo do fim,
onde se encontra
alguma forma
de poesia
no distúrbio inexato
do meu lábio...
até onde fico
à espreita da noite,
tijolo sem roboco,
palha de aço,
verniz dessa lua
insensata pelo brusco
castiçal de mim
iluminando até
onde não se acaba...
meu gozo está
na incompletude
da beleza,
no que não finda,
no que termina
sem cessar, num
estribilho
parafraseando
a mesma sensação
sem limite do pecado,
da boca, do beijo
e da reticência
de um encontro.

3 comentários:

Dauri Batisti disse...

O tempo e o fim, vais pelos poemas amigo, fazendo teus caminhos, burilando teus pensamentos e teus modos de viver, de fazer poesia, o tempo e o fim estão juntos, se irmanam nos nossos lábios quando pronunciamos nossa vida no hálito do que respiramos, instantes. Os encontros, que bom, os encontros, tu dizes, parecem romper a lógica do tempo, o encontro cria o sem limite, bonito.
Abração.

Sueli Maia (Mai) disse...

Ah!

tão lindo esse fluxo sem tempo e sem fim...

Gostei muito, muito do que você deixou por lá.

o comentário é um poema dos bons.

um grande abraço meu amigo mais querido.

Anônimo disse...

Lindíssimo, meu amigo!

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