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sábado, 13 de dezembro de 2008

Canção da manhã

A manhã, vestida de orvalho,
Derramou sua alegria
Pelos caminhos rodeados de capinzais
Onde o vento varre os prados,
Onde os homens são duais.
A verdura do dia
Não lamenta o que passou
E somente faz crescer
O que, pequinino, germinou.
Com um pouco de malícia,
Viajem apressada dos homens,
Propicia verbos conjugados,
E ampara um pouco do que se perdeu,
A aurora feita de sonhos.

2 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

Ah! Márcio.

Esta é outra que foi feita prá mim.
Tão suave, clarinha, terna.

Estás lindo!

Carinho.

Dauri Batisti disse...

Então marcio,

nada melhor do que uma manhã. Este poema me fez lembrar quando com minha avô nos embrenhavamos pelo pomar. Das frutas apanhadas logo de manhã, orvalhadas, a que eu mais gostava era lima. Lima da Pérsia. Colher e chupar uma lima logo pela manhã é algo que nem sei descrever.

Um abraço.

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