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domingo, 6 de abril de 2008

Flor Poeta

Insana é essa calma refletida em mim,
Pestana do meu mundo
Acusando meu embevecimento sem fim.
Tu, oh poetisa de quase espanto,
Quase enquanto o encanto te envolve
E resolve nosso medo de existir.
Apaziguas a dor,
Co-existe somente n`alma esquecida
Enquanto nossa vida
É apenas ser e sentir,
Ser assim como tu,
Como a poesia.

Márcio Ahimsa

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