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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Inexplicável

Não tenho nome para nossa relação,
Nem tenho razão alguma.
Não sei dizer por que minha loucura é apenas
Estar em constante procura,
Nem tenho certeza alguma.
Não posso saber por que meu corpo pede o teu,
Nem sei o motivo pelo qual minha boca se sacia com a tua.
Não sei por que minha paz é estar com o meu corpo
Preguiçoso deitado sobre o teu,
Nem tenho vontade de me levantar.
Não sei por que não te esqueço,
Nem sei se te mereço.
Não sei por que sempre me chamas de teu garoto,
Nem por que fico com um sorriso meio maroto
Com os lábios semi-serrados olhando em teus olhos
Algum segredo que eu não saiba descobrir.
Não sei por que sempre me fujo de mim,
Nem por que sempre me encontro em ti.
Não sei por que sempre me inundo na imensidão de teus enigmas,
E me perco quase toda vez no labirinto dos teus mistérios.
Talvez, a resposta esteja na saudade que sempre deixamos para o outro,
Mas ainda assim, não sei por que me fazes tão feliz.
Uma coisa eu sei: o amor não pede explicação.

Um comentário:

Renata Braga disse...

sempre que peço explicação ele me nega, o amor tem dessas coisas mesmo, dispensa qualquer coisa, o amor se basta.
(quando surge ou acaba).



beijo da amiga que se vê fã incondicional do poeta que lê todas as vezes que entra aqui. ^^
saudações de Bragança.

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