Feed

Assine o Feed e receba os artigos por email

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Manhã de Abril

Na manhã de Abril,
Meu dia abriu-se num estio
Com uma lembrança que aconchega e acalma.
Uma mensagem enviada e revelada
Por um calor febril de horas céleres,
Horas que o tempo não apaga,
Nem a fumaça do encontro se acaba,
Nem se esvai pelo cansaço da beleza.
Na manhã de Abril,
O toque mais sutil na pele
Foi a causa do arrepio,
Foi o beijo que em deslize invadiu,
O sabor que ainda vejo quando meus olhos estão fechados.
Sendo vã essa caminhada,
Sendo longa a estrada,
Meu coração é atroz e vive em função dessa loucura desenfreada.
Mas ouço uma canção que traz calma,
Que faz um riso estender-se em minha face:
Sou louco sim. Sou pouco em mim.
Mas sou desmanchado nessa certeza de que vale a pena me perder,
De que vale a pena não entender o que se passa
Entre o motivo da lágrima derramada
E a circunstância de estar leve voando entre nuvens
Imaginando, apenas, que agora é mais importante
Por, simplesmente, saber amar.

Nenhum comentário:

Arquivo do blog